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Como vocês já perceberam a serie é um pouco antiga, mas tudo bem, o intuito do blog desde sempre foi este, servir de escape para alguma frustração ou dilema e, vez ou outra dá um de "maria vai com as outras", isso quando a "maria" em questão tem a opinião igual ou parecida com a minha.
No próximo dia 10 fará um ano que o episódio final da série foi ao ar nos Estados Unidos, e como no feriado zerei a ultima temporada apos mais de um mês maratonando (e ainda querem limitar a nossa internet, pode isso Arnaldo?), resolvi expor minha indignação a respeito do desenrolar da série.
Desde já informo que a partir daqui terá spoiler, caso você seja um "anti spoiler" os trechos que estiverem na cor vermelha terá algum tipo de spoiler: Eu particularmente até curto spoiler e foi através do spoiler dado no "Tá no ar" sobre alguns filmes e series que me bateu a curiosidade de assistir ao filme sexto sentido. Mas vamos logo para o "X" da questão porque se tem uma coisa que me irrita é textos longo, quando me deparo com um "textão" o que me vem na cabeça é que a pessoa se empolgou demais, por isso tento ser o mais direto possível, caso o assunto for de seu interesse você provavelmente irá buscar mais informação em outros meios, (é o que me acontece!).

A série começa com um assassinato, e a principio a gente fica boquiaberto se questionando, "mas já, é isso mesmo?" e isso volta a acontecer mais umas seis vezes e no final você se sente enganado.
Apos o assassinato citado acima a série volta no tempo, isso é até bom mas cansa. Essa história de "dias antes, meses antes, horas antes, anos antes...", dá um certo ritmo a trama mais eu me sinto enganado, é o seu uso excessivo que me chateia em "Orange is the new black" e lost (em lost é um par de coisas),é uma solução rápida para o que parecia perdido, quando começo a assistir um seriado ou filme que isso acontece mais de cinco vezes, já fico com um pé atrás. Já aqui no Brasil é o tal "quem matou quem?", ninguém aguente mais.
Nas duas primeiras temporadas o Nolan e a Emily são fodões, conseguem tudo que querem, o Nolan manja tudo de computação e a Emily é praticamente um Jack Chan (não é atoa que ela é a Agente 13 em Capitão America: guerra civil), passei as primeiras temporadas esperando a Emily olhar para a câmera e nos chamar de trouxa porque só o Eduardo cunha pra ser tão sínico e escorregadio.
As mortes, quando a Amanda foi baleada em alto mar e veio a morrer nos braços da Emily eu pensei; Titanic? A Victoria morre três vezes (só não morreu mais por que não teve uma quinta temporada), e o que dizer da morte do David Clark? (estou indignado até agora).
As organizações criminosas, me poupe! A gente foi engolindo, até por que não iriam ficar os 89 episódios só com a briga de cão e gato entre Emily e Victória, e que desfecho foi aquele que Jack e Margaux armaram para a matadora profissional procurada mundialmente pelo FBI e ela cai feito um patinho, lembrando que quando ela tentou matar o Jack antes a casa foi cercada e invadida por dezenas de agentes e ela some feito fumaça. Só poderia ser final mesmo!
O que dize do Nolan, no inicio parecia mais o cantor Falcão a moda americana, cresceu e apareceu, tanto é que pegou quem tava disponível, homens, mulheres e o filho bastardo da Victoria, me peguei perguntando se a Globo quando exibiu a serie de madrugada cortou os beijos e amassos gay!
A quarta temporada termina cheia de brechas, alguns assuntos ficaram sem resolver ou resolveram parcialmente, deixaram algumas situações que poderiam muito bem serem resolvidas em uma quinta temporada. O pai da Emily abatido na varanda, o velório da Victória, A prisão da Margaux, entre outros.