15/01/2016

A CÓPIA DE CADA DIA

Estávamos meu irmão e eu estes dias a conversar sobre o bom e velho feijão com arroz (não estou falando da comida,mas sim da expressão), estávamos a falar da falta de criatividade de alguns grupos de comunicação quanto a nomenclatura de seus novos produtos e serviços oferecidos, produtos esses que até então não existia na região onde atuam ou eram insignificantes.
Não entendeu nada? tá bom vamos lá, o Streaming tá na moda e o Brasil não poderia ficar de fora dessa, pensando nisso em 2011 o Netflix decolou por aqui e hoje conta com mais de 4 milhões de assinantes, nos EUA isso já era realidade a um bom tempo, lá temos a Amazon Prime Vídeo,o Cracle, o Hulu Plus,o  HBO go, entre outros. Em 1015 saiu nota na imprensa que iria ser lançada a Netflix brasileira (já fiquei assustado, começaram as comparações entre as empresas e logo pensei vão colocar o sufixo "flix" e pronto, ainda bem que eu estava errado!) porque cá pra nós, o brasileiro adora uma cópia. Até porque a alguns anos atrás ninguém falava em Streaming (usava-se, muito o termo on demand) hoje o Streaming virou sobremesa na casa dos brasileiros.
Em 1980 o Turner criou a CNN, em 1991 a Globo criou o GNT (que era Globosat News Television) em 96 com a criação da Globo News o GNT voltou-se para o público feminino e hoje é uma alusão a palavra "gente". Em 2001 o grupo Bandeirantes lançou o Band News TV (mudou um pouco, colocou o nome TV caso haja alguma dúvida  do que se trata) já em 2007 foi a vez do grupo Record acrescentar a palavra news e criar uma nova emissora. Ai eu te pergunto, o dicionário brasileiro é tão pobre assim para precisarmos importar uma palavra estrangeira para identificar uma emissora noticiosa? Deve ser, não pera, é preguiça mesmo!
Vamos falar da inércia por parte da área de criação de algumas empresas, em 2006 a Globo criou o G1 (sempre que entro na garagem de um shopping fico a procurar esta posição nas pilastras) em 2007 a Record criou o R7, já em 2010 foi a vez da Rainha do Brasil, não é que a TV Aparecida veio e lacrou com o portal A12 (a Record a gente ate entende, né?). Mas calma vai piorar, em 2014 a Globo lança nas madrugada o jornalistico Hora um da notícia e a Record não poderia deixar por menos, lançou no portal R7 o hora 7.
Vamos voltar um pouco no tempo, a alguns anos atrás programas de namoro virou uma febre, toda emissora tinha porque tinha de ter o seu e o resultado já é conhecido por todos, isso já aconteceu com programa sobre novos cantores, sobre saúde, sob Pets, sob confinamento... O do momento agora são os tais  reality culinário... (parabéns né Band?).
Voltando quatro parágrafo acima falamos do Streaming, que viralizou com direito até a "versão brasileira", em 2015 foi lançado o Looke que é muito parecido com Netflix  e conta com conteúdo estrangeiro dublado é legendado e por uma preço camarada, é uma boa segunda opção! As emissoras pensaram "é aqui que eu me crio!" e lançaram suas plataformas digitais de vídeos, o SBT e Band deixaram o já conhecido feijão com arroz, a Globo e Record resolveram revolucionar e acrescentaram o play ao nome assim como fizeram a grande maioria dos canais Globosat. Mas entre Record play e Record flix deixa quieto!
Caso não tenha percebido ainda (acho difícil) a logomarca do SBT é uma cópia perfeita da americana ABC, o mesmo acontece com a Band que é parecida ou igual a parte externa da CBS e por ultimo a Globo (não menos importante!), se o Hans Donner diz que em 1975 criou em um guardanapo a logomarca atual da globo a gente acredita né, mas se achatarmos o logo da CBS e acrescentamos um retângulo dentro do circulo maior e pondo o menor dentro do retângulo, pronto feito a Rede Globo de Televisão.

No Brasil se é infantil é Kids, se é sobre agronegócio é rural, se é investigativo é repórter e, se é brasileiro é...
Deixa pra lá.
Concordando comigo ou não?
Fiquem a vontade nos comentário.


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